Iêmen se prepara para suas primeiras eleições presidenciais desde a queda do ex-presidente Ali Abdullah Saleh. Apenas um homem está em execução e que é o presidente Saleh do Vice-Abed Raboo Mansour Hadi. Alguns manifestantes sentem que estão sendo roubados das conquistas de sua revolução. Al Jazeera relatórios Hashem Ahelbarra da capital iemenita Sanaa.
A violência no país tem aumentado à medida que se aproxima o dia das eleições, no qual os eleitores vão referendar a substituição do deposto Ali Abdullah Saleh pelo seu vice-presidente e candidato único Abdrabuh Mansur Hadi para os próximos dois anos.
A sudeste de Sanaa, na província de Bayda, as autoridades detiveram hoje 21 pessoas que podem ser membros da Al-Qaida, suspeitos da autoria de um ataque armado que na quarta-feira matou cinco Iemenitas- dois dos quais responsáveis eleitorais, dois membros das forças nacionais destacados para a segurança eleitoral e um civil.
Os confrontos no sul do país, segundo testemunhas, começaram na quinta-feira à noite quando militantes do Movimento Sulista (secessionista), que se opõe à eleição, lançaram pedras e cocktails molotov contra uma manifestação pacífica de apoiadores da eleição em Mukalla (sudeste).
Pelo menos 60 partidários das eleições ficaram feridos, alguns com gravidade, segundo as testemunhas.
A eleição presidencial de 21 de fevereiro é o ponto principal do acordo de transição de poder assinado em novembro em Riade entre Saleh e a oposição parlamentar. O plano, proposto pelas monarquias do Golfo Pérsico, previa o afastamento de Saleh, há 33 anos no poder, em troca de imunidade para ele e para a sua família.
O princípio da candidatura única de Hadi para um mandato de dois anos visa estabilizar o país e criar condições para a realização de eleições livres, pondo fim ao tempo de ditadura, mas alguns opositores ao regime contestam a permanência no poder, em particular no exército, de elementos próximos do ex-ditador.
A eleição é também contestada no sul do país, que já foi um Estado independente entre 1967 e 1990, onde o Movimento sulista defende um boicote por considerar que a eleição vai "consagrar a ocupação" pelo norte.
Durma com um barulho destes.
Com informações da Lusa
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