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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Protestos no Mundo Arábe

Protestos no Oriente segue se alastrando


Do G1, com informações de agências

Forças de segurança na Líbia reprimiram protestos populares contra o regime de Muammar Khadafi neste sábado (19), segundo relatos locais. O  país, assim como outras nações árabes, vem enfrentando turbulência devido à onda de manifestações desencadeada na Tunísia e no Egito.
Em Benghazi, segunda maior cidade líbia, milhares de pessoas saíram às ruas para participar dos funerais de 35 manifestantes mortos na sexta-feira, e foram atacados por atiradores, de acordo com informações de um funcionário de um hospital local. Segundo essa fonte, 15 pessoas morreram no ataque.
Ainda antes do fim do dia, forças especiais atacaram centenas de protestantes acampados diante de um tribunal da cidade. "Eles atiraram gás lacrimogêneo nos manifestantes nas barracas e esvaziaram a área depois que muitos fugiram carregando os mortos e feridos", disse por telefone à agência AP um dos participantes .
Pouca informação
A efetiva situação na Líbia é pouco conhecida, já que o governo mantém forte controle sobre as comunicações e jornalistas não podem trabalhar livremente. Serviços de internet e energia elétricachegaram a ser cortados em alguns pontos do país.
A rede americana CNN também citou um médico segundo o qual helicópteros teriam disparado contra manifestantes em Benghazi. O número de pessoas mortas em três dias de protestos contra o governo chega a 84 (até esta sexta), segundo a organização internacional Human Rights Watch, com sede em Nova York.
O principal foco das manifestações contra o líder líbio é mesmo a segunda maior cidade do país, Benghazi. Na capital, a polícia está nas ruas e  Khadafi foi saudado pela população quando cruzou a cidade durante o dia.

No Iêmen, um estudante foi morto a tiros e outros cinco ficaram feridos durante um violento confronto entre manifestantes antigoverno e defensores do regime do presidente Ali Abdallah Saleh perto da Universidade de Sanaa, segundo informa a agência AFP. Testemunhas relatam que centenas de pessoas atiravam pedras umas nas outras quando tiros começaram a ser disparados de ambos os lados.
O governo do Bahrein cedeu às pressões internacionais e retirou seus tanques da Praça da Pérola, no centro da capital Manama, onde se concentram as manifestações antigoverno, uma das condições exigidas pela oposição para dar início ao diálogo político com o regime. Com isso, o local voltou a ser ocupado por milhares de manifestantes.
Na Argélia, centenas de policiais nas calçadas e nas ruas próximas à praça Primeiro de Maio, no centro da capital Argel, tentaram impedir que a população iniciasse uma manifestação reivindicando reformas no poder.
No Djibuti, manifestantes que pediam a saída do presidente Omar Guelleh, no poder desde 1999, enfrentaram a polícia de choque, que tentou dispersá-los com gás lacrimogêneo. De acordo com a agência AFP, um policial e um protestante morreram. Três líderes oposicionistas foram detidos em seguida.
Um manifestante anti-governo atira uma pedra na direção de defensores do governo do Iêmen durante conflito em Sanaa, neste sábado (19). A repressão a protestos antigoverno no Iêmen provocaram mais mortes no Iêmen, onde manifestantes protagonizam protestos (Foto: AP)Um manifestante anti-governo atira uma pedra na direção de defensores do governo do Iêmen durante conflito em Sanaa, neste sábado (19). A repressão a protestos antigoverno no Iêmen provocaram mais mortes no Iêmen, onde manifestantes protagonizam protestos (Foto: AP)

Egito, que vinha encabeçando as convulsões políticas no mundo árabe, e cujo presidente Hosni Mubarak deixou o poder  há uma semana, deve suspender o estado de emergência dentro de seis meses, segundo publicou a agência de notícias estatal do país neste sábado.
A suspensão do estado de emergência era uma das principais demandas dos manifestantes que derrubaram Mubarak.
Policiais tentam impedir que a população inicie uma manifestação reivindicando reformas no poder. (Foto: Reuters)Policiais argelinos tentam impedir que a população inicie uma manifestação reivindicando reformas no poder. (Foto: Reuters)

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